sábado, março 27, 2010

Cores e Formas que Contam Histórias

Uma mostra do trabalho de 25 ilustradores da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil, encantando o público com imagens que integram livros infantis e juvenis lançados entre 2007 e 2009 no Brasil e no exterior. A exposição tem sido exibida em diversos eventos ligados à literatura com o objeto de mostrar a beleza e a importância das ilustração nos livros para crianças e jovens.

Responsável: Isabel Correa de Sá (artista plástica).
De 04/02 a 27/03, de segunda a sexta, das 9h às 17h30
e 20 e 21, sábado e domingo, das 9h30 às 12h15.
Local: Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte
Rua Carangola, 288 - Térreo - Santo Antônio
Informações: 3277-8651

quinta-feira, março 25, 2010

JB Lazzarini abre sua primeira grande mostra em BH


Com curadoria de Júlio Martins, Guiomar Lobato e Pierre Santos, a mostra exposta no Museu Inimá ressalta o trabalho de um artista com identidade criativa peculiar. JB Lazzarini se destaca pelas composições que mesclam formas rígidas e geométricas a linhas orgânicas. Inspirado pelas formas concretas, música, poesia e elementos referentes à natureza, ele compõe trabalhos com cores marcantes. “Sempre trabalhei com cores chapadas e, só de um tempo para cá, resolvi trabalhar com uma palheta maior”, explica.

A oportunidade de conferir o conjunto da produção num local adequado é especial para a carreira dele. “Em geral, nossos ateliês são pequenos e não têm distância adequada para conferir os resultados. Tem sido uma grande satisfação essa oportunidade.” Outro motivo de alegria é o fato de ele poder fazer uma pausa na rotina produtiva para rever a própria obra. O trabalho de Lazzarini é demorado, minucioso e, como o envolvimento é grande com o processo, quase nunca essas paradas necessárias são possíveis.

Serviço
Exposição de pinturas e objetos de JB Lazzarini.
Museu Inimá de Paula, Rua da Bahia, 1.201, Centro.
Aberta até 4 de maio, às terças-feiras, das 12h às 19h; quartas, sextas e sábados, das 10h às 19h; quintas-feiras, das 12h às 21h, e aos domingos, das 12h às 19h.
Informações: (31) 3213-4320 e www.inima.org.br.

Fonte: Divirta-se Estado de Minas

sábado, março 13, 2010

Pansica: novos trabalhos




A Biblioteca da Casa acaba de receber as revistas Teen Titans #80 e Blackest Night: JSA #3, nas quais estão publicados desenhos do professor Eduardo Pansica e outros brasileiros. Confira!

Miguel Gontijo no Palácio das Artes


Miguel Gontijo abre exposição e lança o livro Pintura contaminada

Artista recusa rótulo de surrealista e usa referências eruditas e pop para falar do real
Walter Sebastião - EM Cultura

“Arte é busca eterna que não chega a lugar nenhum. Ao longo do tempo, o que você consegue é desenvolver linguagem pessoal para apresentar de forma mais clara as suas ideias”, afirma o mineiro Miguel Gontijo, de 61 anos, no momento que abre exposição e lança o livro Pintura contaminada. A mostra traz aquarelas e pinturas, com curadoria de Robson Soares; o livro é apanhado de mais de quatro décadas de atividades. Em ambos está visualidade construída com imagens das mais diversas procedências, de fotos de jornal a ícones da história da arte, passando por caligrafias, criando diálogos entre elementos díspares. Não é retrospectiva, avisa Miguel Gontijo.

A exposição na Galeria Alberto da Veiga Guignard do Palácio das Artes traz cerca de 80 obras, dos anos 1980 até hoje. Técnicas diferentes, mas voltadas a apresentar um mesmo universo: “Sou atraído pelo grotesco”, afirma o artista, contando que é enfoque que traz humor para o pensamento e a percepção das obras. “Gostam de colocar o que faço como surrealismo. Não é. Estou falando do real”, acrescenta. Miguel Gontijo observa que são obras que aludem, entre outros motivos, à vivência em mundo saturado de imagens. Trata-se de visualidade barroca, “quadrinhos sem o enquadramento das HQ”, deslocamento de signos de seu contexto. Por isso, e pela importância do desenho em sua linguagem, considera que é trabalho próximo do gráfico.

As obras, explica Gontijo, são criadas a partir de imagens que o emocionam, despreocupadas com beleza, valores estéticos ou conteúdos, ainda que interessadas em diálogos entre os elementos. “É realidade particular, observação minha, interessada quase exclusivamente no visual, que cada observador interpreta como quiser”, observa. As evocações à história da arte, por exemplo, são apenas para provocar a fantasia de quem vê. A aquarela foi linguagem adotada até 1986 e, mais tarde, trocada pela pintura, pela possibilidade de fazer, desfazer e refazer a imagem. “Atrás de cada quadro há vários outros”, conta.

Serviço:
Evento:
Miguel Gontijo- pintura contaminada
Data: 13 a 28 de março
Local: Galeria Alberto da Veiga Guignard
Horário de Visitação: Terça a Sábado: 9h30 às 21h e Domingos das 16h às 21h
Entrada franca
Informações: 31 – 3236-7400

sexta-feira, março 05, 2010

Curso Técnico 2010

Se você ainda está pensando se vai trilhar o caminho das artes em 2010, não perca mais tempo. Última chance de entrar para o único Curso Técnico em Artes Visuais de Minas Gerais. As aulas terão início em 29 de março. Corra!

quinta-feira, março 04, 2010

Margaret Mee: 100 anos de vida e obra


Para esta exposição, foram selecionadas as obras mais emblemáticas da artista, além de objetos recolhidos nas viagens da artista, como presentes de tribos indígenas, bússola e pinceis utilizados por Mee.

Serão 140 obras que destacam-se por revelar o rigor técnico do desenho associado à sensibilidade de Mee, que pertencem a importantes coleções no Brasil, públicas e privadas, incluído peças da coleção Roberto Burle Marx, amigo pessoal da artista.

Em Margaret Mee – 100 anos de vida e obra, destacam-se as 52 aquarelas dedicadas à espécie das BROMELIÁCEAS, que pertencem ao Instituto de Botânica de São Paulo e são marcadas pela beleza e diversidade de formas e cores.

Na exposição, o público poderá conferir ainda os desenhos realizados por Margaret inspirados na Caatinga brasileira. A mostra traz cinco trabalhos que ilustram o livro da Academia Brasileira de Ciência sobre o tema.

As galerias do Palácio das Artes receberão também uma coleção de 23 pranchas dedicadas somente à espécie das ORCHIDACEAS, pintada ao longo de quatro décadas. Ainda nesta coleção, está a maior prancha pintada por Margaret Mee, um tronco recoberto por orquídeas e bromélias enraizadas lado a lado.

Um DVD com cenas da Margaret Mee em sua última viagem a Amazônia, em 1988 completam a mostra.

Sobre a artista

Nascida em Chesham, na Inglaterra, em 1909, Margaret Mee despertou sua paixão pela botânica brasileira quando a artista veio ao Brasil com o marido, Greville Mee, em 1952. Em 1956 ela fez a primeira de uma série de 15 viagens à Floresta Amazônica, onde deixou suas impressões registradas em diários, por meio de desenhos e pinturas. Ainda no Brasil, Margaret Mee trabalhou como artista botânica para o Instituto de Botânica de São Paulo, entre os anos de 1960 e 1965, quando explorou a floresta brasileira, fez desenhos e colecionou algumas espécies para ilustrações posteriores.

Por dez anos (1968 a 1988) Mee viveu no bairro de Santa Teresa, no Rio de Janeiro, onde tinha seu atelier. Durante todo este tempo, a artista enviou plantas que coletava em suas viagens para seu grande amigo – paisagista - Roberto Burle Marx.

Margaret Mee faleceu na Inglaterra, em 1988, e em sua homenagem, foi criada a “Margaret Mee Amazon Trust”, organização para educação, pesquisa e conservação da flora brasileira.

Serviço:
Evento:
Margaret Mee – 100 Anos de Vida e Obra
Data: 03 de março a 11 de abril
Local: Galerias Arlinda Corrêa Lima e Genesco Murta
Horário: Terça a Sábado: 9h30 às 21h e Domingos das 16h às 21h
Entrada franca
Informações:
31 – 3236-7400